quinta-feira, 31 de julho de 2014

Tipos de redação: A Dissertação.

Dissertação



Além de ser o tipo de texto mais exigido em provas e concursos em todo o Brasil, a dissertação também é um dos textos mais simples de se redigir. Começando pela estrutura dele e finalizando pelo tipo de linguagem empregado, é um texto que pode ser estudado e familiarizado com estudantes de diversos níveis.

Conhecimento do assunto a ser abordado, a fim de aplicar precisão e certeza àquilo que está sendo escrito. 
Para se produzir um texto dissertativo são necessárias algumas habilidades, que estão ao alcance de todos a serem adquiridas:
  • Habilidade com a língua escrita, de maneira que se possa fazer boas construções sintáticas, uso de palavras adequadas e relações coerentes entre os fatos, argumentos e provas.
  • Boa organização semântica do texto, ou seja, organização coerente das idéias aplicadas à dissertação, para que as mesmas possam facilmente ser apreendidas pelos leitores.
  • Bom embasamento das idéias sugeridas, boa fundamentação dos argumentos e provas.
Para se entender o que é uma redação dissertativa, devemos distinguir os dois tipos de dissertação existentes: a dissertação expositiva e a dissertação argumentativa.
  • Dissertação expositiva – como o próprio nome já sugere, é um tipo de texto em que se expõem as idéias ou pontos de vista. O objetivo é fazer com que o leitor os considere coerentes e não fazê-lo concordar com eles.
  • Dissertação argumentativa – esse é o tipo de dissertação mais comum e conhecida por todos. Nela o intuito é convencer o leitor, persuadi-lo a concordar com a ideia ou ponto de vista exposto. Isso se faz por meio de várias maneiras de argumentação, utilizando-se de dados, estatísticas, provas, opiniões relevantes, etc.
Há algumas maneiras de se organizar uma dissertação, que podem ajudar na hora de iniciar o seu texto:
1 - Você pode transformar o tema em um questionamento, e ao longo do texto tentar responder da melhor maneira possível a essa questão.
Ex:
TEMA: O Desmatamento na Floresta Amazônica

QUESTÃO ABORDADA POR VOCÊ: A Floresta Amazônica, maior floresta tropical do mundo, sofre algum dano com a frequente prática do desmatamento em seu território?
OBS:
  • Sobre o mesmo tema você pode fazer vários questionamentos, porém deve avaliar se você está apto a respondê-los e se não está fugindo ao tema principal.
  • Após fazer essas avaliações escolha apenas um dos questionamentos e fundamente seus argumentos baseando-se nele.
2- Uma outra maneira de desenvolver o seu texto é expondo os contra-argumentos, ou seja, expondo as antíteses possíveis à sua tese.
Ex:
TEMA: Eutanásia
Tese/opinião: A eutanásia realmente deve ser proibida, pois ninguém pode violar o direito à vida.
Antítese/contra-argumento: Com a legalização da eutanásia um hospital poderia estar se utilizando do espaço que um paciente desenganado está ocupando para atender a alguém que tem reais chances de sobrevivência.
OBS:
  • Cuidado para não se contradizer, ou seja, ao apresentar seu contra-argumento você deve estar preparado para convencer o leitor de que ele não tem fundamentos, e deve estar munido de informações convincentes para que possa fazê-lo. Caso contrário você poderá não deixar clara a sua mensagem.
  • Sempre defenda um ponto de vista, pois seu objetivo é esclarecer e não confundir ainda mais as opiniões do leitor a respeito daquele assunto.
  • No caso de temas muito polêmicos, o melhor é se isentar totalmente de opiniões e fundamentar seus argumentos em fatos, estatísticas e opiniões em massa.
3- Uma outra alternativa seria fazer uma relação entre causa e consequência, para que assim se possa ir do início ao fim do problema, olhá-lo como um todo e com isso ir construindo uma opinião.
EX:
TEMA: A Violência nas escolas públicas
Causa: O pouco incentivo aos esportes e às artes nas escolas por parte do governo.
Consequência: Os jovens passam muito tempo nas ruas, em contato com armas e drogas.
OBS:
*A partir da causa e da consequência apresentadas, você deverá desenvolver seus argumentos em busca de uma solução possível e coerente para o problema.

Esquema de uma dissertação

Introdução: No primeiro parágrafo você deverá expor o problema e o caminho a ser seguido no texto para expô-lo ou para defender algum ponto de vista a respeito dele.
Desenvolvimento: Aqui se encontram os argumentos, opiniões, estatísticas, fatos e exemplos. Ao apresentá-los você deve sempre se direcionar para um lado da questão, um ângulo de visão, uma opinião específica. Essa opinião deve ser anteriormente pensada e analisada para que se possa fazer uma boa argumentação ou exposição.
Conclusão: Aqui você deixa claro o objetivo da sua dissertação, expõe o ponto de vista defendido ou a conclusão da sua exposição de forma que se arremate todos os argumentos utilizados durante a construção do texto.

Fonte: http://www.infoescola.com/

terça-feira, 29 de julho de 2014


Dicas de Redação


Algumas dicas sobre o tema Redação, cada vez mais recorrente nas provas de concursos públicos e fator de eliminação de vários candidatos.
Confira as dicas e tire nota máxima na sua próxima redação!

Pontuação
- Evite o excesso de vírgulas. Só as use quando for realmente necessário, pois caso o texto possua pausas desnecessárias, além de comprometer o ritmo e a continuidade do texto, comprometerá também a coesão e coerência textual.
- Não faça períodos longos demais, mas não exagere nos pontos, de maneira que o seu texto se torne muito travado. É necessário equilíbrio.
- Evite os sinais de pontuação cujo uso você não domina. A exclamação, as reticências, as aspas, o ponto e vírgula e os dois pontos são sinais que podem ser evitados caso haja uma insegurança quanto ao uso. Entretanto, o uso correto desses sinais pode enriquecer o texto e torná-lo mais compreensível.
- Caso haja algum diálogo, é importante usar sinais que o caracterizam: dois pontos e travessão.
 
Vocabulário
- Seja direto e use linguagem simples, clara. O uso de termos em relação aos quais você não tem segurança podem comprometer a compreensão do seu texto.
- Evite palavras científicas, pois elas podem conter um significado muito específico e não se adequar ao contexto em que foram aplicadas.
- A menos que seja indispensável, não use figuras históricas, pois, caso você se engane a respeito de alguma informação sobre aquela pessoa, você estará prejudicando a verossimilhança do texto.
- Evite os lugares comuns, conhecidos também como âncoras, clichês etc. São palavras, expressões ou frases usadas anteriormente por outras pessoas ou por você e que se tornaram conhecidas e muito repetidas.
- Evite ao máximo semelhanças com a oralidade. Lembre-se que quando escrevemos uma redação (especialmente no vestibular) devemos obedecer às normas da língua. Nunca use, portanto, gírias ou figuras de linguagem. Elas podem atrapalhar o conteúdo e a clareza da sua redação.
- Não use expressões do tipo “eu acho”, “eu penso”, “eu sinto” ou semelhantes.
 
Paragrafação e limpeza do texto
- Marque o tamanho do parágrafo e siga esta marcação até o final do seu texto.
- Não deixe espaços vazios nas laterais das linhas, pois isso pode ser descontado na pontuação.
- Faça algumas linhas a mais do que foi pedido, mas não se exceda e respeite os limites da folha de redação.
- Comece parágrafos, frases e nomes próprios com letra maiúscula.
- A sua redação deve ser limpa, com uma letra legível.
- Evite rasuras, mas, caso aconteça, apenas faça um traço reto sobre a palavra e continue o texto em seguida.
- Só coloque título na sua redação se a proposta exigir isso; caso contrário, nunca se esqueça de evidenciar a proposta que você escolheu.
 
Antes de escrever o texto
- Leia atentamente a proposta. Caso seja necessário, leia mais de uma vez.
- Faça uma lista dos tópicos com os seus conhecimentos a respeito do assunto.
- Separe os tópicos entre a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.
 
Depois de escrever o texto
- Leia o texto e retire ou acrescente o que for necessário.
- Observe novamente a proposta para ter certeza de que não está fugindo ao tema.
- Depois de corrigir os erros enxergados por você, passe a redação a limpo e não modifique mais nada.

 Fonte: Concurso Virtual

domingo, 27 de julho de 2014

Hífen

Salário-família ou salário família?




Esses dias, um ex-aluno, hoje administrador de empresa, perguntou-me qual deveria ser o plural de “salário-família”. Disse-me ele lembrar-se de eu lhe haver ensinado que, quando houver um substantivo composto formado por dois substantivos, em que o segundo indique tipo ou finalidade do primeiro, somente se pluraliza o primeiro elemento. E teceu vários exemplos: “pombos-correio”, “saias-balão”, “navios-escola”, etc. Disse-me, porém, que, para garantir o acerto, pesquisou num dicionário de última geração e encontrou duas possibilidades: “salários-família” e “salários-famílias”. O dicionário estaria errado?

Pois é, meu amigo administrador. O dicionário não está errado. O que ocorre é que essa regra sofreu uma grande mudança. Antigamente, só se pluralizava o primeiro elemento dentre dois substantivos unidos por hífen em que o segundo indique tipo ou finalidade do primeiro. O dicionário Aurélio, porém, desde a década de 1980, admite dupla pluralização. Aos poucos, outros dicionários e gramáticos passaram a aceitar o mesmo, e, há bem pouco tempo, o Volp (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), o documento oficial de nosso idioma, que registra as palavras existentes na LP, também “entrou na dança” e aceitou a dupla pluralização:

- pombos-correio / pombos-correios
- saias-balão / saias-balões
- salários-base / salários-bases
- salários-hora / salários-horas
- salários-família / salários-famílias
- bananas-maçã / bananas-maçãs
- bananas-prata / bananas-pratas
- laranjas-pera / laranjas-peras
- laranjas-lima / laranjas-limas

O Volp, porém, registra apenas navios-escola, laranjas-baía e bananas-ouro.

Por outro lado, os substantivos compostos banana-nanica e salário-mínimo têm tão somente um plural: bananas-nanicas e salários-mínimos. Não são exceções à regra, caro leitor, mas sim substantivos compostos formados por substantivo e adjetivo, e não por dois substantivos, como os enumerados acima. Quando isso ocorrer, os dois elementos se pluralizam:

- amores-perfeitos
- ervas-doces
- cafés-solúveis
- bananas-nanicas
- salários-mínimos
Em tempo: salário-mínimo é o substantivo que se refere ao trabalhador que recebe salário mínimo.

Quando, finalmente, houver uma preposição (de, a, etc.) entre os dois substantivos, somente o primeiro se pluralizará:

- pimentas-do-reino
- barcos a vela
- pés de moleque (o doce)
- olhos de sogra (o doce)
- canas-de-açúcar
- bananas-da-terra
- laranjas-da-baía
- paus-d’alho
- caixas-d’água

Alguns devem estar perguntando-se: por que uns com hífen, e outros, sem?

Usa-se hífen em palavras compostas que formam espécies botânicas ou zoológicas, tenham duas, três ou mais palavras.

Não se usa hífen em locuções em geral, formadas por dois substantivos entremeados por uma preposição, com exceção das seguintes palavras:

- água-de-colônia
- arco-da-velha
- cor-de-rosa
- pé-de-meia
- dos que têm apóstrofo entre o “d” e a vogal subsequente e das espécies botânicas e zoológicas. Por isso barco a vela, pé de moleque e olho de sogra não têm hífen, mas pimenta-do-reino, cana-de-açúcar, banana-da-terra, laranja-da-baía, pau-d’alho caixa-d’água têm.

Ar-condicionado ou ar condicionado


As locuções em geral não são escritas com hífen. É o que prescreve o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Locução é todo “conjunto de palavras que equivalem a um só vocábulo, por terem significado, conjunto próprio e função gramatical única”:

Locuções substantivas:

- copo de água
- pé de moleque
- camisa de vênus
- ponto e vírgula
- dia a dia
- condicionador de ar
- dia a dia

Locuções adjetivas:

- de ouro
- cor de vinho
- à toa

Locuções adverbiais:

- à noite
- dia a dia
- à toa

Ocorre, porém, que há várias exceções:

LOCUÇÕES

As locuções substantivas, formadas por dois substantivos entremeados por uma preposição, não são escritas com hífen, com as seguintes exceções:

1) Se a palavra formada designar espécie botânica ou zoológica:

- cana-de-açúcar
- cachorro-do-mato
- copo-de-leite.

2) São hifenizadas, por exceção, as seguintes locuções:

- água-de-colônia
- arco-da-velha
- pé-de-meia (dinheiro economizado)
- mais-que-perfeito
- cor-de-rosa

3) São hifenizadas as locuções em cujo interior há a eliminação da letra e da preposição deem combinação com substantivos e com o uso do apóstrofo

- estrela-d’alva
- galinha-d’angola
- caixa-d’água

4) Os vocábulos substantivais formados por duas palavras independentes não são locuções substantivas, e sim substantivos compostos. Estes são sempre hifenizados:

- porta-retratos
- quebra-molas
- ar-condicionado (o aparelho)
- ar-refrigerado (o aparelho)

Há exceções, como as seguintes:

- girassol
- pontapé
- mandachuva
- paraquedas
- paraquedista
- paraquedismo
- socioeconômico (Nenhum vocábulo iniciado por “socio-“ é hifenizado)
- audiovisual (Nenhum vocábulo iniciado por “audio-“ é hifenizado)
- videoaula (Nenhum vocábulo iniciado por “video-“ é hifenizado)

5) É hifenizada a palavra formada por elementos repetidos – dois ou mais – com ou sem alternância vocálica ou consonântica:

- lenga-lenga
- blá-blá-blá
- pingue-pongue
- fru-fru.
A única exceção é o substantivo “vaivém”.

5) É hifenizada a palavra formada por encadeamento vocabular e nas combinações históricas:

- A ponte Rio-Niterói
- A estrada Londrina-Maringá

6) É hifenizada a palavra que designe nomes próprios de lugares iniciados por grão ou grãou por verbo ou ainda se houver artigo entre os seus elementos:

- Grã-Bretanha
- Grão-Pará
- Passa-Quatro
- Baía de Todos-os-Santos
Além dos nomes Timor-Leste e Guiné-Bissau.

Obs.: Os demais nomes de lugares compostos escrevem-se sem hífen. Seus adjetivos, porém, são hifenizados:

- mato-grossense
- porto-alegrense
- serra-negrense
- belo-horizontino

7) Os vocábulos adjetivais formados por duas palavras independentes não são locuções adjetivas, e sim adjetivos compostos. Estes são sempre hifenizados:

- olhos azul-claros
- clínica médico-hospitalar
- acordo franco-germânico

PALAVRA ÁTONA

As palavras formadas por dois vocábulos em que o primeiro não tem “vida própria”, ou seja, sozinho não forma palavra, seguem regras próprias, que são as seguintes:

1) Se o primeiro vocábulo não formar palavra sozinho e terminar em vogal, só haverá hífen se o vocábulo seguinte  se iniciar pela mesma vogal ou por H; caso se inicie por R ou por S, essas letras se duplicam:

- anti-higiênico
- micro-ondas
- antiaéreo
- semiextensivo
- autorretrato
- minissaia

2) Se o primeiro vocábulo não formar palavra sozinho e terminar em consoante, só haverá hífen se o vocábulo seguinte   se iniciar pela mesma consoante, por H ou por R:

- inter-racial
- sub-humanidade
- sob-roda
- hipersensível
- subsolo
- sub-bibliotecário.

3) CO, RE, PRO, PRE, TRANS, AN, DES, IN
Com esses vocábulos (co-, re-, pro- (ô), pre- (ê), trans-, an-, des-, in-) nunca haverá hífen:

- coerdeiro
- coordenar
- reeducar
- reabilitar
- proótico
- preestabelecer
- transumano
- transexual
- anepático
- desumano
- inábil.

4) CIRCUM, PAN
Com esses vocábulos só haverá hífen se a palavra seguinte se iniciar por vogal, H, M ou N:

- circum-murado
- pan-americano
- circum-navegação

5) PÓS, PRÉ, PRÓ, EX, SEM, ALÉM, AQUÉM, RECÉM, VICE, GRÃ, GRÃO, SOTO, SOTA
Com esses vocábulos sempre haverá hífen:

- pós-parto
- pré-operatório
- pró-aborto
- ex-senador
- sem-vergonha
- além-mar
- aquém-túmulo
- recém-casado
- vice-presidente
- grã-duquesa
- grão-duque
- soto-capitão
- sota-piloto.

6) NÃO
As palavras iniciadas por não como prefixo não são hifenizadas:

- não fumante
- não agressão
- não alinhado

7) BEM
Com hífen se a palavra seguinte se iniciar por vogalH ou M. Pode, porém, ser hifenizado antes de outras consoantes também, portanto, ao usá-lo, recomenda-se o uso de um bom dicionário:

- bem-aventurado
- bem-humorado
- bem-nascido
- bem-disposto
- bem-vindo
- bem-querer e benquerer
- benfazer
- benfeito (adjetivo)
- bem feito (interjeição)
- benquisto

8) MAL
Com hífen se a palavra seguinte se iniciar por vogal, H ou L ou se formar nome de doença:

- mal-educado
- mal-humorado
- mal-limpo
- mal-bruto (lepra)
- mal-francês (sífilis)
- malquisto
- malcomportado.

Uma última observação: ar-condicionado, portanto, terá hífen quando formar um substantivo composto, ou seja, quando for o nome do aparelho, mas, se denominar o ar resfriado ou aquecido por meio do condicionador de ar não o terá: numa empresa, por exemplo, em que se queira que se mantenha a porta fechada por o ar ser condicionado pelo condicionador de ar, pode-se afixar um recado assim:

- Mantenha a porta fechada – ar condicionado.

Por que pé-de-meia tem hífen e pé de moleque não o tem?


Em virtude da Reforma Ortográfica, algumas palavras perderam o hífen. É o que acontece com as locuções em geral: palavras compostas por três palavras (dois substantivos entremeados por uma preposição – a, de... – ou conjunção – que) não mais são escritas com hífen, a não ser as seguintes exceções:

- água-de-colônia
- arco-da-velha
- cor-de-rosa
- mais-que-perfeito
- pé-de-meia

ou as palavras que representem espécies botânicas ou zoológicas - essas sempre terão hífen, seja formada por dois, três ou mais elementos.

Eis alguns exemplos de espécie botânica ou zoológica:

- cana-de-açúcar
- pimenta-do-reino
- cachorro--do-mato
- aranha-de-jardim
- coco-da-baía (assim mesmo, sem H)
- banana-da-terra
- mico-leão-dourado
- erva-doce
- cheiro-verde
- aranha-armadeira
- peixe-boi
- peixe-mulher (a fêmea do peixe-boi)
- boto-da-baía-de-guanabara

Eis alguns exemplos de palavras que perderam o hífen:

- pé de moleque
- água de coco
- água de cheiro
- à toa
- dia a dia
- pé de pato
- tênis de mesa
- ponto e vírgula
- caixa de fósforos

Se houver a preposição “de” com apóstrofo (), o hífen será obrigatório:

- pé-d´água
- caixa-d´água
- estrela-d´alva
- galinha-d´angola
- pau-d´alho.

Fonte: http://www.gramaticaonline.com.br/