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sexta-feira, 26 de abril de 2024
uso do "s" e do "z"!
✍🏼 Você conhece as regras de uso do S e do Z? O uso das letras S e Z é confundido em algumas palavras na língua portuguesa. Porém, há regras específicas para cada uma dessas letras. Também existem casos de palavras homófonas cuja diferença reside na grafia com S e com Z.
A letra S tem muitos sons diferentes. Ela pode ter os mesmos sons que a letra Z quando aparece entre duas vogais ou ao final das palavras.
A letra S é usada em palavras que indicam origem, nacionalidade ou título, terminadas em -ês/esa, em palavras iniciadas pelo prefixo des-, em muitas palavras terminadas em -oso/-osa, em verbos derivados de palavras escritas com S e nas formas conjugadas dos verbos “querer” e “pôr”.
Já a letra Z pode ter dois sons diferentes, dependendo da posição que ocupa na palavra:
👉🏻se estiver no começo ou no meio, ela tem o som que ouvimos na palavra “zebra”;
👉🏻se estiver no final da palavra, ela tem o som que ouvimos na palavra “sagaz”.
A letra Z é usada em substantivos abstratos terminados com o prefixo -ez/-eza, em verbos terminados por -izar e em substantivos terminados por -ização.
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dica de leitura!
A ARTE DA SABEDORIA
Cada vez se recorre mais aos clássicos como 'livros de aconselhamento', que nos ajudam a refletir, meditar sobre nossas crenças e atos: Maquiavel, Marco Aurélio, Dante, centenas de autores são ressuscitados por nossa curiosidade ou sede de saber.
Ou em nosso esforço pela estrada do autoconhecimento.
Este livro - A Arte da Sabedoria - é de autoria de Baltasar Gracián (1601-1658), teólogo e filósofo jesuíta do período conhecido como o 'Século de Ouro Espanhol'.
São 370 ensinamentos que cobrem vários temas e a obra foi pensada como um manual para orientar as pessoas comuns em todo tipo de desafio e circunstâncias da vida.
Aqui vão dois deste conjunto, a título de 'aperitivo' para os leitores:
298: "TRÊS COISAS FAZEM MARAVILHAS e estão no auge da verdadeira nobreza: inteligência fértil, juízo profundo e gosto apurado.
Idealizar é um grande dom, mas o talento maior é raciocinar e compreender bem.
A inteligência deve ser aguçada, não laboriosa. Deve residir na cabeça, não na espinha dorsal.
Quando se tem 20 anos, reina a vontade;
aos 30 anos, a inteligência;
aos quarenta o juízo.
Existem inteligências que lançam luz, como os olhos do lince, e raciocinam melhor na maior escuridão: sempre descobrem o que é mais relevante.
As coisas boas acontecem a elas com frequência.
Ó feliz e fértil inteligência! Já o bom gosto, sempre dá mais sabor à vida".
295: "NÃO SEJA EXIBICIONISTA, MAS ALGUÉM 'QUE FAZ'.
Os exibicionistas são os que mais se orgulham de seus atos e os que menos têm razão para isso.
Transformam tudo em mistério, e o fazem sem pudor: camaleões de aplausos, tornam-se facilmente alvo de galhofa.
A vaidade sempre irrita e esse tipo de comportamento sempre traz desdém.
Algumas pessoas são como mendigos da honra, desejando acumular façanhas.
Você deve mostrar o mínimo de vaidade sobre seus naiores talentos.
Contente-se com o fazer. Ofereça os seus feitos, não os venda: não use pena de ouro para escrever com.lama, ofedendo o bom senso.
Aspire ser heroico em vez de apenas parecer".
(trechos da edição brasileira da Pé de Letra, 2921)
quinta-feira, 25 de abril de 2024
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